Ser professor de Yoga é nunca esquecer de ser aluno também. O yoga é um caminho de uma vida inteira, de aprendizagem contínua e de integridade.

Confunde-se yoga com ginástica, modalidade de ginásio e/ou artes circenses. É um facto que o Universo do yoga é tão vasto que pode mesmo servir de base para fazer nascer outras atividades, no entanto a essência do Yoga não é ser uma prática física mas sim uma prática espiritual que utiliza o corpo. Praticar Yoga é encontrar o equilíbrio dos nossos vários corpos: fisico, orgânico, mental, emocional e energético. (se quiseres saber mais sobre o caminho do yoga convido-te a ler o este artigo do blog: o Caminho do Yoga)

Há algo muito subtil que a prática de yoga nos traz. Nos livros encontramos a teoria, o intelecto, o abstrato. Na prática encontramos a sabedoria da experiência. Com um ritmo mais lento, mais consciente, mais fluído, aprendemos a sentir as pessoas depois de termos passado pela descoberta de sentirmo-nos a nós primeiro. E é aí que descobrimos que somos todos UM.

A prática de posturas no Yoga deve primar por um princípio base: a saúde da coluna vertebral. A nossa coluna deve ter sempre prioridade e todas as posturas devem ser adaptadas para que isso seja assegurado.

A coluna vertebral e o sistema nervoso possuem uma relação íntima e vital para o funcionamento do corpo humano. A coluna vertebral, composta por 33 vértebras, serve como principal estrutura de suporte para o corpo e, simultaneamente, como um canal de proteção para a medula espinhal, componente crucial do sistema nervoso central.

De um ponto de vista da tradição yoguica, é na coluna que se encontra a Nadi (canal energético) principal, a Sushumna.

Tenho tido o privilégio de ter como professores que reforçam a ideia que a coluna saudável é sinónimo de um estilo de vida saudável:

• com um corpo forte onde poucas ou nenhumas dores existem,
• com um sistema nervoso equilibrado (e por consequente, menos dores também!)
• com todos os outros membros a funcionar em plenitude.