“A Doula é uma guardiã das memórias do início da vivência da maternidade”
(Doula Sandra Oliveira)
“A Doula é uma guardiã das memórias do início da vivência da maternidade”
(Doula Sandra Oliveira)
O suporte emocional na gravidez, parto e pós-parto
Desde os tempos antigos que as mulheres que pariam eram suportadas por outras mulheres. Normalmente mais velhas, já mães, que junto à mulher, a amparavam emocionalmente e fisicamente. A História está carregada desses momentos em pinturas e gravuras, desde a antiguidade até aos inícios do século XX. O parto sempre foi uma coisa da mulher e entre mulheres (quem não se lembra de ver em filmes de época, o pai do lado de fora à espera de noticias, enquanto as mulheres estavam no quarto a auxiliar a mãe e o bebé?), mas com o evoluir dos tempos, em muitos casos, a figura da parteira foi sendo afastada gradualmente para dar lugar à do médico obstetra.
E com a passagem para os partos hospitalares, as mulheres passaram a estar cada vez mais sozinhas.
“Nós não somos uma especie para parir sozinhas! Seres humanos são sociais, precisam uns dos outros e o parto não pode ser excepção” escutei eu da boca da Doula Sandra Oliveira, e eu, como tantas mulheres que estiveram sozinhas em trabalho de parto durante a Pandemia sabem bem a carga destas palavras.
A doula desempenha este papel, outrora fundamental, que se perdeu no tempo mas que a força interior das mulheres está a procurar recuperar, começando o seu trabalho muito antes do parto.
O suporte emocional na gravidez, parto e pós-parto
Desde os tempos antigos que as mulheres que pariam eram suportadas por outras mulheres. Normalmente mais velhas, já mães, que junto à mulher, a amparavam emocionalmente e fisicamente. A História está carregada desses momentos em pinturas e gravuras, desde a antiguidade até aos inícios do século XX. O parto sempre foi uma coisa da mulher e entre mulheres (quem não se lembra de ver em filmes de época, o pai do lado de fora à espera de noticias, enquanto as mulheres estavam no quarto a auxiliar a mãe e o bebé?), mas com o evoluir dos tempos, em muitos casos, a figura da parteira foi sendo afastada gradualmente para dar lugar à do médico obstetra.
E com a passagem para os partos hospitalares, as mulheres passaram a estar cada vez mais sozinhas.
“Nós não somos uma espécie para parir sozinhas! Seres humanos são sociais, precisam uns dos outros e o parto não pode ser excepção” escutei eu da boca da Doula Sandra Oliveira, e eu, como tantas mulheres que estiveram sozinhas em trabalho de parto durante a Pandemia sabem bem a carga destas palavras.
A doula desempenha este papel, outrora fundamental, que se perdeu no tempo mas que a força interior das mulheres está a procurar recuperar, começando o seu trabalho muito antes do parto.
A doula….
…apoia a mulher e o/a acompanhante (o mais comum, ser o pai) de forma emocional e informativa para que alcancem os seus desejos para o nascimento, assim como mantem o cuidado e o seu apoio no pós-parto.
…permite dar um tempo precioso ao pai enquanto mãe continua amparada durante o trabalho de parto.
A doula é uma cuidadora, para além da mãe. Cuida também do pai. É verdade que é a mulher que está a passar por todo um processo mais intenso desde a gravidez, mas o pai também está num turbilhão de emoções entre ver nascer o seu bebé e querer ser o melhor para a mulher. E no meio de tudo isto, quem cuida das suas necessidades? Quando tem um momento para digerir tudo o que está a acontecer? Quando pode sair de cena por uns instantes para respirar sem que a sua ausência seja demasiado notada? Quando consegue descansar? Ter o acompanhamento de uma doula passa em grande parte por dar resposta a estas questões.
…permite dar um tempo precioso ao pai enquanto mãe continua amparada durante o trabalho de parto.
A doula é uma cuidadora, para além da mãe. Cuida também do pai. É verdade que é a mulher que está a passar por todo um processo mais intenso desde a gravidez, mas o pai também está num turbilhão de emoções entre ver nascer o seu bebé e querer ser o melhor para a mulher. E no meio de tudo isto, quem cuida das suas necessidades? Quando tem um momento para digerir tudo o que está a acontecer? Quando pode sair de cena por uns instantes para respirar sem que a sua ausência seja demasiado notada? Quando consegue descansar? Ter o acompanhamento de uma doula passa em grande parte por dar resposta a estas questões.
…é a amiga que pode escutar e orientar em relação a duvidas que podem surgir. Ajuda a chegar a conclusões para que se tome decisões conscientes e informadas que salvaguardem a saúde da mãe e do seu bebé. A doula pode acompanhar a consultas e exames se esse for o desejo da mãe, e assim prestar-lhe todo o apoio fisico, emocional e mental que esta fase pede.
…é a amiga que pode escutar e orientar em relação a duvidas que podem surgir. Ajuda a chegar a conclusões para que se tome decisões conscientes e informadas que salvaguardem a saúde da mãe e do seu bebé. A doula pode acompanhar a consultas e exames se esse for o desejo da mãe, e assim prestar-lhe todo o apoio fisico, emocional e mental que esta fase pede.
Com o que posso contar se escolher ter uma Doula?
Na minha oferta de apoio a mães, para além das aulas de Yoga e de sessões de Hypnobirthing que podem ser online, quem opta por querer a minha assistência como doula, contará com um apoio mais diferenciado e próximo. Dou privilégio a encontros presenciais – ainda que usemos o online como recurso também – e disponibilidade para acompanhamento de parto num raio até 80km a partir de Lisboa. Com este acompanhamento, pode-se contar:
Dúvidas frequentes
– Presta apoio emocional e confiança
– Aplica medidas de conforto para o alivio da dor;
– Faculta informação que ajude a mulher/casal a conhecer as opções e a tomar decisões conscientes;
– Apoia a mulher/casal a comunicar com os profissionais de saude;
– Permanece junto da mulher de forma contínua;
– Ajuda a contornar as dificuldades que podem surgir durante o parto;
– Apoia o acompanhante a ajudar a mãe durante todo o processo;
– Apoia na amamentação e no pós-parto
– Quaisquer atos clínicos tais como: medir a tensão arterial, avaliar temperatura, toques vaginais, auscultação fetal, etc;
– Aconselhamento clínico e diagnósticos;
– Sobrepor os seus próprios valores aos desejos da mãe;
– Julgar as opções da mãe;
– Desvalorizar o apoio do pai ou de outro familiar/amigo;
– A doula não faz partos nem troca de turno.
É um erro associar o recurso a uma doula apenas para parto em casa. O papel da doula é acompanhar a mulher independentemente do local. O parto tem uma componente emocional muito forte pelo que a entrada em ambiente hospitalar muitas vezes estagna o trabalho de parto. Ter consigo alguém familiar, que conhece os seus desejos, ansiedades e receios pode fazer toda a diferença. Assim como pode servir de suporte para o pai descansar e ajudar no dialogo com os profissionais de saude. Uma forma de salvaguardar a mãe que estará concentrada no momento dela e do bebé.
A doula é exatamente isso: uma opção. De vários estudos científicos concluiu-se que as mulheres acompanhadas por outra mulher, que lhes prestasse ajuda emocional e física, durante todo o trabalho de parto, tinham resultados melhores, reduzindo o numero de cesarianas, tempo de fase latente e de recurso a fármacos ou de intervenções cirúrgicas. Mediante o casal fazer as suas pesquisas e chegar às suas conclusões, deverá então decidir se é o investimento mais viável para si e para seu bebé.
Ainda que a imagem da doula esteja muito associada ao momento do parto, os seus serviços podem ser úteis logo no inicio da gravidez, apoiando e orientando cada etapa com a devida calma e segurança. Por vezes os nossos desejos de parto podem não ser concretizáveis por razões clinicas e todo o apoio mental, emocional e informativo será sempre essencial para que gravidez continue apoiada e serena.